quarta-feira, 26 de março de 2014

Piadas lógicas

O aquário e a Lógica Formal

Manuel, Joaquim e Antônio vieram juntos para o Brasil. E juntos permaneceram por 20 longos anos, até que o Antônio desapareceu.

Como o sumiço do Antônio já durava mais de 3 meses, Manuel e Joaquim começaram a ficar preocupados.

Certo dia, vinha Joaquim pela rua a pensar em Antônio, quando, de repente, dá de cara com ele.

Antônio era a formalidade em pessoa: paletó, gravata e gel no cabelo.

Quando Joaquim lhe pergunta "Que diabos estás a fazeire, Antônio?", ele responde de modo pomposo:

- Estou a estudaire Lógica Formal, pois não!

- Que diabo lá é isso, ó Antônio? pergunta Joaquim.

- Deixa-me explicaire... Funciona assim: Tu tens aquário em casa?

- Tenho! Responde Joaquim.

- Se tens aquário, então ele tem peixes, completa Antônio.

- Sim! E quem teria um aquário sem peixes?

- Se tens um aquário com peixes, deves ter miúdos*, pois não?! pergunta Antônio.

- Claro que tenho. São três putinhos*... diz Joaquim.

- Tens aquário com peixes e três putinhos, logo, tens esposa, correcto?

- Sim! Sou casado há quase 10 anos. completa Joaquim.

- Ora, se tens aquário em casa, com peixes dentro, três putinhos e mais uma esposa, então conclui-se que não és homossexual, diz Antônio.

- Com certeza, completa Joaquim.

Os dois se despedem e Joaquim segue pelo seu caminho muito entusiasmado com a tal da Lógica Formal, e também pelo fato de Antônio ter concluído que ele é homem de verdade.

Duas quadras adiante, Joaquim se avista com o Manuel, que vai logo perguntando:

- Mas que fim levou Antônio, ó Joaquim?

- Acabo de vê-lo dois quarteirões abaixo, responde Joaquim.

- Então, que diabos está a fazeire o Antônio, para ter sumido por tanto tempo? pergunta Manuel curioso.

- Antônio está a estudaire Lógica Formal, responde Joaquim de modo pomposo.

- Que diabo é isso, Joaquim?

- Funciona assim, Manuel: tens aquário em casa?

- Não! Responde Manuel.

- Então tu és homossexual, emenda Joaquim...

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As irmãs Lógica e Matemática


Duas freiras, irmã Lógica e irmã Matemática, retornavam ao convento à noite, lá pelas 21h, após terem feito um trabalho de caridade e já muito preocupadas pelo adiantado da hora.

De repente, a irmã Lógica se vira e avista um homem mal-encarado que as estava seguindo. Ela se volta para a irmã Matemática e diz:

- Aquele homem está nos seguindo...

Irmã Matemática se vira para se certificar, retorna para irmã Lógica e diz:

- Comparando nossa velocidade com a dele, calculo que ele nos alcançará em 10 minutos.

- Vamos apressar o passo, diz irmã Lógica.

Agora, irmã Matemática observa que o homem fez a mesma coisa, e, como é mais rápido, as alcançará em 7 minutos.

- Vamos correr, diz irmã Lógica.

Após nova observação, irmã Matemática calcula que o homem corre muito mais rápido ainda, e as alcançará em apenas 3 minutos...

- Vamos nos separar, diz irmã Lógica, assim, ele não poderá pegar nós duas.

Elas se separam e irmã Matemática consegue chegar ao convento em 15 minutos e fica esperando pela irmã Lógica, que só consegue chegar 30 minutos depois, escabelada e com o hábito todo amarrotado...

Irmã Matemática, temendo pelo pior, vai logo dizendo:

- Conte-me tudo, irmã Lógica!

- Quando percebi que ele veio atrás de mim, e que conseguiria me alcançar com certeza, decidi parar de correr e encarar o sujeito, disse irmã Lógica.

- Tenho medo de perguntar o que aconteceu..., diz irmã Matemática, mas o que ele fez?

- Ele fez o óbvio: parou e me encarou também.

- E depois? pergunta irmã Matemática, já bastante aflita.

- Levantei o meu hábito, diz calmamente a irmã Lógica.

- Meu Deus, minha Maria Santíssima, penitencie-se com 2.000 Aves Maria, irmã Lógica, mas prossiga, completou ela curiosa.

- Ele imediatamente arriou suas calças, disse irmã Lógica, ainda mais calma...

- Pelo amor de Deus, irmã Lógica, a penitência será de 20.000 Aves Maria e um ano de reclusão absoluta...

- Calma, responde irmã Lógica, uma freira com o hábito levantado, corre mais rápido do que um homem com as calças arriadas...
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(*) [Nota: em Portugal costuma-se chamar crianças de "miúdos" ou "putinhos"]