quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Formação em curso técnico pode ser garantia no mercado, defende especialista

Com um mercado carente de profissionais especializados, vagas para técnicos estão mais atrativas.

Por Redação, www.administradores.com.br

A grande aposta do governo no processo de expansão da educação profissionalizante, o ensino técnico tem sido visto por especialistas de carreira como uma aposta interessante. Com um mercado carente de profissionais especializados, o modelo deve ajudar a reduzir o déficit de mão de obra e dar um gás maior na economia.

Para Carla Virmond Mello, diretora da consultoria paranaense ACTA e da DBM Sul, "estudantes buscam profissões que dão status e que são direcionados para a liderança de equipes, mas esquecem que os cursos técnicos oferecem rápida absorção, ampla empregabilidade e os salários costumam ser atrativos", afirma.

Foi o que aconteceu com o gerente de produção da fábrica de origem alemã OKE do Brasil, Kleber Adriano da Silva, de 42 anos, que optou por um curso técnico em mecânica antes de ingressar na faculdade de economia. Com 18 anos, ele conseguiu o seu primeiro emprego em uma fábrica. "Eu comecei a carreira na área técnica de execução de projetos e processos, onde permaneci por 10 anos, até conquistar o posto de supervisor. Esse percurso me deu uma visão clara da realidade de uma fábrica", conta.

Para a consultora Carla Mello, antes de escolher um curso superior o estudante deve analisar se, dentro de seu campo de interesse, a faculdade é realmente o caminho mais curto para iniciar na profissão.

De acordo com o Prof. Ricardo Karvat, diretor de educação profissional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, os cursos técnicos têm curta duração, são mais baratos e ainda exigem do aluno a conciliação com um estágio. "A grande dificuldade dos profissionais que buscam o primeiro emprego é a falta de experiência. Por isso, o estágio é a porta de entrada para adquirir experiência", explica.

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