quinta-feira, 19 de maio de 2011

Brasileiro é eleito para a Academia de Ciências dos EUA

Bem instalado na Universidade Rockefeller, com equipe de primeira linha, laboratório equipado e uma sala espaçosa e agradável, o pesquisador não deixa de lamentar a distância que o separa da ciência brasileira
Por Redação, www.administradores.com.br (com Agência Fapesp)

Imunologista na Universidade Rockefeller, em Nova York, Estados Unidos, o brasileiro Michel Nussenzweig agora fará parte da Academia de Ciência dos EUA. Eleito na cota de pesquisadores norte-americanos, cujo anúncio oficial foi feito no dia 3 de maio, Nussenzweig se junta na Academia a outros sete brasileiros dos quais o mais recente (2007) é o neurocientista Iván Izquierdo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Bem instalado na Rockefeller, com equipe de primeira linha, laboratório equipado e uma sala espaçosa e agradável, o pesquisador não deixa de lamentar a distância que o separa da ciência brasileira.

"O Brasil faz pouco uso dos seus cientistas que estão no exterior", comenta, lembrando a política do governo chinês de incluir em seu capital intelectual os pesquisadores instalados em outros países, resultando em desenvolvimento científico e transferência de tecnologia para o país.

Pesquisa
Uma das linhas de pesquisa em seu laboratório examina a função das células dendríticas, que Nussenzweig estuda desde o doutorado com o seu descobridor, Ralph Steinman, também da Universidade Rockefeller. "Estamos procurando a forma de mandar antígenos especificamente para essas células e induzir uma resposta imunológica", disse.

A equipe de Nussenzweig também tem tido sucesso com estudos sobre anticorpos humanos que combatem o vírus HIV, causador da Aids. O trabalho rendeu, nos últimos anos, dois artigos na prestigiosa revista Nature e já se mostrou bem-sucedido em testes com macacos resos.

As informações são da Agência Fapesp.

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